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“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” (Sun Tzu. General chinês. Autor do livro A Arte da Guerra)

Uma das bases fundamentais que trabalho durante qualquer processo de tratamento é o autoconhecimento. Neste sentido, a tônica é: cada um só pode ser feliz no seu lugar.

Mas como saber qual o seu lugar sem de fato conhecer a fundo suas características?

Nós médicos nos pautamos muito na importância do conhecimento do nosso corpo. O auto exame, a busca do que não está bem no seu organismo, a prevenção, o tratamento de qualquer alteração expressada na forma de sintomas no começo, antes que isso se torne uma doença grave.

Mas somos uma unidade formada por mente e corpo. Portanto, tão importante como conhecer o funcionamento do seu organismo é conhecer o seu funcionamento psíquico. Hoje quero lhe introduzir um pensamento que considero bastante pertinente sobre isso: o de Carl Jung. Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um médico suíço, fundador da escola da Psicologia Analítica.

Desenvolveu os conceitos não só sobre a personalidade humana mas também de arquétipos e do inconsciente coletivo. Carl Gustav Jung procurava entender o significado simbólico dos conteúdos do inconsciente, a fim de fazer a distinção entre a psicologia individual e a psicanálise, deu à sua disciplina o nome de “Psicologia Analítica”.

Persona

A personalidade é denominada por Jung como psique. Por sua vez, Jung utilizou o termo Persona para designar os muitos papéis sociais que desempenhamos para interagir com o mundo. A persona se desenvolve desde os primeiros anos de vida, quando a criança aprende quais valores são socialmente aceitos e quais comportamentos são valorizados pelos seus pais.

Assim, o indivíduo apresenta padrões de comportamento condizentes com aquilo que aprendeu como sendo a conduta adequada frente a cada um dos ambientes e situações nas quais precisa desempenhar funções.

Jung estipula, portanto, que o indivíduo é guiado por uma tendência básica e perceptiva de comportamento que pode ser observada desde a infância. Ela pode ser introvertida ou extrovertida. Essas duas atitudes são opostas, porém, ambas presentes na personalidade – habitualmente, quando uma é consciente, a outra é inconsciente.

Ou seja, se o indivíduo tem uma atitude consciente introvertida, seu inconsciente manifesta uma atitude extrovertida, e vice-versa.

Na extroversão, a energia psíquica consciente flui naturalmente em relação ao objeto, orientando o indivíduo para o meio externo. Isso quer dizer que o indivíduo que tem essa tendência se preocupa com as interações com as pessoas e coisas. Impulsividade, sociabilidade, expansividade e facilidade de expressão oral são características das pessoas sob essa predominância.

Na introversão, a atenção da pessoa está orientada para o mundo subjetivo. O introvertido se interessa pela exploração e análise de suas vivências privadas. É introspectivo, retraído e muito preocupado com os próprios assuntos internos. Sua postura é reservada, não expõe suas emoções e tem facilidade no campo da escrita. Para os outros, pode parecer distante, reservado e antissocial.

Texto escrito por: Dr. Alberto Bicudo

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